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Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança

Os desafios para quem quer empreender no mercado de tecnologia

Os desafios para quem quer empreender no mercado de tecnologia

Mesmo com todos os desafios, jornada empreendedora é gratificante e fazer uso das inovações tecnológicas nos permitem um mundo cheio de possibilidades

O empreendedorismo ganhou o protagonismo na economia mundial há alguns anos e isso não é novidade para ninguém. Segundo o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), programa de pesquisa e monitoramento global de empreendedorismo, em 2019, o Brasil atingiu o número de 52 milhões de brasileiros que possuem negócio próprio. Destes, 74% são jovens entre 18 e 35 anos. Esses dados mostram um cenário muito favorável para nosso País, pois estamos acima da média global.

Ao longo de minha trajetória como empreendedor, o que enxergo nesse momento é um enorme interesse por novos empreendimentos, principalmente no que tange negócios ligados à tecnologia. Segundo a Deloitte, empresa de auditoria e consultoria empresarial, seis em cada dez executivos têm reservado recursos para investir em TI, com o foco em ampliar a produtividade. E mesmo em tempos de instabilidade econômica, como o que estamos passando, as corporações continuam investindo, em média, 7,6% de suas receitas em tecnologias e inovação.

Um dos adventos que tem puxado esse movimento é a evolução na indústria 4.0, que gera novas oportunidades para quem pretende se arriscar nesse universo, além de proporcionar diversas melhorias ao país, como a geração de empregos, renda e produção de serviços.

Com o novo normal apresentado neste momento de pandemia, ficou muito claro a demanda por controle, monitoramento e gestão a distância de tudo que está a nossa volta. Alguns empreendedores e startups que já estavam nesta linha estão recebendo aportes e atenção neste momento.

Sabemos que começar um negócio do zero é desafiador e não é algo fácil, pois a todo tempo você é testado, além de enfrentar diversos desafios, como sacrifícios de tempo, dinheiro e mão de obra. Se tudo isso ainda não bastasse, o empreendedor ainda se depara com as elevadas taxas de impostos, burocracia na formalização e, muitas vezes, a falta de estímulo e de credibilidade.

Porém, as dificuldades de quem empreende por meio do uso da tecnologia não acabam por aí. Você ainda precisa estruturar a empresa, capacitar e gerir profissionais, cuidar das finanças, formar líderes, criar a área de marketing, vendas e tantas outras atribuições. São ações que não acontecem de um dia para o outro e durante esse processo, é possível que você tenha “perdido” um ano ou mais para de fato começar a operação. Sem contar que o networking, que é a alma do negócio, poderá ficar prejudicado, de alguma forma, já que você nunca mais terá o tempo que tinha antes.

Apesar destas dificuldades típicas de qualquer início de negócio, tenho acompanhado a criação de um incrível ecossistema de apoio e suporte aos novos negócios. Capital Anjo, consultorias especializadas, nova geração de incubadoras, coworking e geradores de negócios têm ajudado o início das operações de boas ideias e com bons propósitos.

Por fim, vale destacar que, mesmo com todos os desafios, a jornada empreendedora é gratificante e fazer uso das inovações tecnológicas que temos à disposição, nos permitem um mundo cheio de possibilidades. Por isso, caro colega, cabe a você enxergar além do óbvio, gerar entregas de valor ao seu setor e contribuir com papel atuante em nossa sociedade.

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